O economista, Paulo Scalco, é homenageado pelo Corecon
“Ser reconhecido pela entidade que representa a categoria é um alento para o coração. Gostei muito da homenagem, principalmente, pelo fato de saber que efetivamente estamos contribuindo para o desenvolvimento econômico de Goiás, através da formação de capital humano qualificado”. Por Amanda Costa Natural de São Paulo, Paulo Scalco viveu a maior parte da vida no interior do Rio Grande do Sul, em Passo Fundo. Foi nessa cidade do sul do Brasil, que fez a graduação em Economia. “Minha primeira intensão era fazer Engenharia Elétrica, mas como a universidade era privada e o curso integral, não tinha tempo, nem condições financeiras para cursá-lo. Dada essa restrição (conceito importante para um economista), acabei optando pelo curso de Economia”, explica. No 5º semestre recebeu o convite de um professor para participar do programa de iniciação científica. Foi exatamente, nesse período que se apaixonou pela carreira de docente e de pesquisador. “Em 2006, fui para Viçosa cursar o mestrado em Desenvolvimento Econômico, no Departamento de Economia. Era um curso novo, primeira turma e fui o primeiro discente a defender a dissertação no programa”. De acordo com Paulo Scalco foram 15 meses para fazer a defesa. Essa pressa não foi em vão. Pois, em meados de 2007, ele já tinha passado na seleção do Programa de Doutorado em Economia Aplicada, também na UFV. No total foram quatro anos morando na cidade mineira. Daí o doutor em Economia prestou alguns concursos. “Prestei na Universidade do Oeste do Paraná e na Universidade Federal de Goiás. Fui aprovado nas duas, contudo, o campus da UNIOESTE era no interior do estado, cidade de Francisco Beltrão, por isso, optei pela UFG”. Com duas malas: uma de roupas e a outra de livros iniciou uma nova jornada. Agora como docente e pesquisador na Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da UFG. “Lecionei diversas disciplinas para a graduação de economia e outros cursos, também. Ministrei aulas em algumas pós-graduações lato sensu da UFG. Participei do Programa de Pós-Graduação em Agronegócio e, por fim, liderei a elaboração do Projeto de criação do Programa de Pós-Graduação em Economia, em 2014”, explica Paulo. O APCN foi aceito no final de 2014, e o curso começou a funcionar no início de 2015. Daí ele passou a ser o coordenador do programa de 2015 a junho de 2016. Paulo solicitou o afastamento para cursar um estágio de pós-doutorado na Universit of Connecticut, nos EUA. “Retornei em junho de 2017, reassumi a coordenação do curso e fiquei até meados de 2019, quando recebi o convite para assumir a Gerência de Estudos Socioeconômicos e de Avaliação de Políticas Públicas”, detalha. No IMB ficou até julho de 2020, quando houve uma reforma administrativa e o instituto deixou de estar vinculado à Secretaria de Economia. “Naquela ocasião, a secretária de Economia, Cristiane Schmidt, me convidou para permanecer na Secretaria como assessor direto dela. E lá estou, desde então”, completa. Dia do Economista Dia 13 de agosto é comemorado no Brasil, o Dia do Economista. Com relação a essa data Paulo Scalco afirma ser relevante, principalmente, para trazer a tona alguma reflexão mais profunda sobre algum tema latente. “Acredito ser uma data importante para revermos nosso papel na sociedade, a evolução da atuação do economista no mercado de trabalho, as mudanças socioeconômicas que estamos observando na atualidade (e perspectivas futuras). E, puxando a sardinha pro meu lado, refletir sobre a formação do economista”, destaca. De acordo com o economista, a atuação no mercado de trabalho mudou bastante nos últimos 50 anos. E, essa mudança não foi acompanhada pelos currículos dos mais diversos cursos de graduação em Ciências Econômicas pelo país. Sobre a homenagem prestada pelo Corecon-GO, Paulo Scalco diz ser uma sensação indescritível. Principalmente pelo reconhecimento de um trabalho feito no âmbito da academia. “Ser reconhecido pela entidade que representa a categoria é um alento para o coração. Gostei muito da homenagem, principalmente, pelo fato de saber que efetivamente estamos contribuindo para o desenvolvimento econômico de Goiás, através da formação de capital humano qualificado”, finaliza.