EMPRESAS
O ECONOMISTA exerce cargos executivos em todos os tipos e tamanhos de empresas. Elas precisam deste profissional para identificar oportunidades nos seus mercados de atuação, para fazer crescer suas receitas e margens de lucro, para redução de seus custos, análise de retorno de seus investimentos, aquisição e desempenho da produtividade de cada setor da estrutura das empresas. Também, devido a sua visão dos sistemas econômico e político, tem competências para definir as estratégias centrais de cada negócio para tornar as empresas mais competitivas.
BANCOS, FINANCEIRAS, SEGURADORAS E CORRETORAS DE VALORES
O mercado de trabalho para ECONOMISTAS nas áreas financeiras está em crescimento. Muitas dessas empresas têm seus departamentos de economia que fazem análise de financiamentos, de crédito, de riscos e de investimentos. Orientam a carteira de investimentos de clientes e geram eficiência no sistema financeiro, o que é fundamental para a sustentabilidade da economia.
BANCO CENTRAL
O Banco dos Bancos emprega centenas de ECONOMISTAS. Nele, atuam em diversas áreas fundamentais para o sólido funcionamento do sistema financeiro.
BANCOS DE FOMENTO
Existe um tipo especial de Banco, o Banco de fomento, que tem o papel de ofertar crédito para projetos de investimentos de longo prazo. Para isso, são necessários ECONOMISTAS para analisar se os projetos apresentados por empresas são viáveis, têm retorno para os investidores e capacidade de pagamento do valor financiado. É fundamental para o crescimento da economia, pois é por eles que as empresas conseguem recursos para crescer sua produção e colaborar para o desenvolvimento econômico.
SETOR PÚBLICO
Existem diversos concursos para ECONOMISTAS em órgãos públicos dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Geralmente, a atuação dos ECONOMISTAS está associada à avaliação e à estruturação de políticas públicas, planejamento e controle de orçamentos, auditoria e controle da eficiência da alocação de recursos e sistemas de arrecadação tributária e fiscal.
O QUE FAZ O ECONOMISTA
1. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA
O economista verifica se a elaboração de em determinado projeto é ou não viável. Ele deverá assinar como responsável técnico por todo projeto de investimento. Dessa forma, o economista é responsável pelo estudo de mercado e comercialização, estudos de custos e receitas, de tamanho ou escala do projeto.
Também faz parte da função dele avaliar as fontes financeiras, a análise da localização do projeto, a estruturação do fluxo de caixa e da capacidade de pagamento, além da apuração dos índices econômico-financeiros, dentre eles, margem de lucro, rentabilidade sob investimentos e receita. Os projetos podem ser: final (é mais amplo); de viabilidade (é uma espécie de pré-projeto) ou ainda para financiamento.
2. ECONOMIA DE EMPRESAS
Nas empresas, o economista pode desenvolver estudos e análises em duas áreas: macroeconomia ( aspectos gerais da economia que afetam a empresa) e microeconomia (questões específicas da empresa).
No que diz respeito ao que acontece dentro da empresa e com o setor específico da economia ao qual ela pertence, o economista está apto a desenvolver trabalhos relacionados ao planejamento estratégico, departamento financeiro, estudos de mercados, conjuntura econômica e ambiente de negócios, custos e orçamentos empresariais. Ele ainda analisa o desenvolvimento socioeconômico e gestão empresarial.
3. ORIENTAÇÃO FINANCEIRA
Está entre as funções do economista neste setor averiguar os investimentos mais rentáveis bem como os tipos de aplicações que podem ser feitas. A ele compete observar as perspectivas de mercado, tanto de produtos quanto de serviços. O profissional de Economia trabalha também neste campo com incentivos fiscais e financeiros por investimentos e com análise de negócios financeiros.
Ele contribui na elaboração de orçamentos, receitas e despesas, na projeção de resultados, sejam presentes ou futuros. Cabe ao economista ainda atuar na orientação sobre fontes de financiamentos e na avaliação das taxas de retorno das organizações, tanto do ponto de vista econômico quanto social. Este serviço pode ser prestado diretamente e também via empresas, cooperativas ou entidades.
4. MERCADO FINANCEIRO
O economista atua em bancos, corretoras, seguros, distribuidores e no mercado financeiro das empresas. Nos bancos, ele acompanha a conjuntura econômica, realiza estudos de mercado para identificar novos clientes e avalia a concorrência, o planejamento e a economia.
No setor financeiro, ele elabora e acompanha fluxos de caixa, orçamentos de investimento e de despesas correntes, propõe e analisa projetos e ainda mantém contato com órgãos públicos para informá-los sobre questões relativas a empresa. O mercado de títulos e valores mobiliários, que abrange as corretoras e distribuidoras, agentes autônomos de investimento, corretores autônomos e empresas de participação. Já no leasing ele trabalha em atividades financeiras típicas, para definir a vida útil dos bens e o perfil para a realização dos financiamentos.
5. CONSULTORIA E ASSESSORIA
O economista presta assessoria e consultoria em questões como gestão e análise econômicas, planejamento estratégico, estudos e pesquisas de mercado, projetos e organização. O profissional de Economia trabalha ainda em estudos e análises de macro e microeconomia, economias externas e interna, preços/custos, tarifas e mercados financeiros, dentre outros.
A vontade das pessoas de terem seu próprio negócio e as vantagens da terceirização para as empresas e órgãos provocaram o aumento na prestação de serviços de consultoria e assessoria. Neste setor, as atividades dos economistas podem ser classificadas como esporádicas, diárias e mensais.
6. ASSESSORIA DE PROJETOS
Análises de competitividade, oportunidades agroindustriais, definição de custos e preços, mercados de manufaturados (industriais), produção agrícola, preços nacionais e internacionais, concorrência, nichos de mercado, desempenho de bolsas de mercadorias, situação de colheitas, demandas por comanditeis no Brasil e no resto do mundo são algumas das atividades da assessoria dos economistas neste setor.
O economista tem sido muito procurado para acompanhar a conjuntura do País e desenvolver estudos e projetos setoriais para agroindústrias e agrobusiness.
7. INFRA-ESTRUTURA
O trabalho nesta área consiste na elaboração de estudos, implantação de produtos, pré-diagnóstico de gestão empresarial e avaliação da relação entre cliente e empresa. Ele avalia os projetos nas áreas de transporte, energia, armazenagem, concessões, telecomunicações e também trabalhos no setor social, como hospitais, escolas, saneamento, habitação e lazer.
Ou seja, implantar, expandir, melhorar e modernizar a infraestrutura econômica e social de uma determinada área geográfica competem a este profissional. Na maioria das vezes, estes projetos estão vinculados a planos e programas de desenvolvimento econômico.
São atividades deste profissional fazer contatos e formular estratégias para investidores e com operadores tecnológicos, analisar os concorrentes e suas estratégias, fazer os orçamentos das atividades pré-licitatórias, preparar os documentos para a proposta, bem como sugerir modelos de participação de cada investidor.
8. COMÉRCIO EXTERIOR
Com uma visão da economia mundial, o economista está apto a atender os pré-requisitos para o exercício desta atividade. O profissional nesta área trabalha tanto para o governo quanto para empresas privadas, como exportadoras, bancos, indústrias, dentre outras.
Entre as funções dele estão diagnosticar as economias de outros países, traçar gráficos comparativos com a situação brasileira, identificar áreas para investimentos e comércio, descobrir oportunidades de investimento que passam desapercebidas, dar consultoria às empresas estrangeiras sobre o processo de privatização brasileiro, avaliar condições para o estabelecimento de joint ventures no exterior e outros. O economista é, nesta área, um pesquisador de mercado. Alguns dos pré-requisitos que este profissional tem são formação cultural sólida, com ênfase em História Contemporânea e Geografia, domínio da língua inglesa, conhecimentos de recursos de informática, visão ampla do mercado para aferir cotações de preços, custos, câmbios, além de ter de ficar atento ao mercado de ações das principais bolsas mundiais. Ele ainda desenvolve uma percepção aguçada para entender o lado econômico que se esconde nas sombras das decisões políticas.
9. ELABORAÇÃO DE ESTUDOS MERCADOLÓGICOS
Ao economista compete elaborar estudos de mercado e de comercialização. No primeiro caso, ele vai dimensionar a oferta e a procura dos bens e serviços em determinada área geográfica, identificando os potenciais consumidores e a existência ou não de demanda para estes bens e serviços em questão. Já no segundo caso, o economista vai analisar e propor as formas e condições mais rentáveis para que o bem ou serviço analisado chegue até o consumidor final pelo menor preço possível.
10. ORÇAMENTOS
Ainda são poucos os profissionais que escolhem este ramo da economia. Um dos motivos é a falsa ideia, difundida muitas vezes por quem atua na área, de que este é um trabalho extremamente complexo. É importante que quem opte por fazer orçamentos se empenhe em popularizar esta atividade que, na verdade, é simples. Em nível de governo, o trabalho do economista consiste em elaborar, executar e fazer o acompanhamento físico e financeiro do orçamento. Ele acompanha ainda a elaboração do Plano Plurianual de Investimentos (OPI), a Lei Orçamentária (LO), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Plano Anual de Trabalho (PAT).
O orçamento empresarial também faz parte do setor de atuação do economista. O profissional detalha os gastos/custos a serem feitos com serviços e produtos, bem como especifica os investimentos a serem aplicados ao longo de um determinado período. Este trabalho do economista possibilita a definição de valor/preço, o que contribui para o bom resultado econômico-financeiro da empresa.
11. PERÍCIA
O economista está gabaritado a fazer a perícia, ou seja, constatar minuciosamente a natureza técnico-científica dos fatos e operar as prováveis causas que deram origem às gestões de natureza econômica. Nesta área, o economista desenvolve atividades de cálculo e processos judiciais, tanto através de nomeação pela autoridade judiciária quanto requisitado pelas partes como assistente técnico.
Os profissionais de economia têm tido uma maior atração junto a Justiça Trabalhista, mas em qualquer âmbito do Poder Judiciário o seu trabalho é solicitado para embasar ações que requeiram cálculos de atualização econômico-financeiros.
12. ARBITRAGEM
Na arbitragem ou arbitramento o profissional de Economia indica a solução que possibilita resolver controvérsias de natureza econômica ou conflitos de quaisquer ordens que envolvam bens patrimoniais disponíveis. Com a arbitragem, que é um mecanismo alternativo à Justiça, o economista pode solucionar impasses a um custo reduzido e de forma bem menos burocrática do que o sistema judiciário estatal.
13. SETOR PÚBLICO
A necessidade de o setor público atuar sempre com a visão macroeconômica concentra grande parte dos economistas nesta área. Isto, tanto em nível federal, quanto estadual e municipal. Assim, no setor público o trabalho do economista exige grande responsabilidade, pois cada análise econômica provoca também impacto político e social no País.
Cinco áreas merecem destaque. São elas: planejamento, orçamento, financiamento, análise da conjuntura econômica e assessoria geral. Os economistas atuam na formulação de diretrizes, análise das consequências de cada decisão político-econômica e no planejamento para desenvolver projetos futuros para sua concretização.
Esfera Federal: a maior parte dos economistas está nos ministérios da Fazenda e do Planejamento, no Banco Central e nas áreas de economia dos ministérios setoriais, das autarquias e empresas públicas e mistas. Para conquistar a vaga, o profissional precisa estar bem informado sobre tudo que acontece na economia do País. O trabalho é sugerir medidas, apurar resultados e avaliar índices.
Esfera Estadual e Municipal: o economista desenvolve trabalhos, principalmente, nas Secretaria de Planejamento, Finanças/Fazenda, nos bancos estaduais e nas secretarias e órgãos setoriais. Nas demais áreas, ele avalia a conveniência de financiamentos e identifica as melhores oportunidades de investimento.
14. ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA E PESQUISAS
Este é outro campo de atuação que é desenvolvido pelo economista. Isto porque aborda os grandes agregados econômicos que explicam o funcionamento da economia, seus cenários e suas tendências. Dentre estes, a Renda Nacional, o Produto Interno Bruto e Líquido, os Agentes Econômicos, a Demanda e Oferta Global, os Investimentos e a Formação da Poupança Nacional.
Os trabalhos podem ser desenvolvidos das seguintes formas: análise de informações demográficas e socioeconômicas, estudos setoriais, globais e planejamento urbano e regional. É fundamental ainda saber definir metodologias e orientar na aplicação das mesmas. Estudos sobre competitividade setorial, potenciais de mercado, finanças públicas, políticas monetária e social também estão presentes no trabalho deste profissional.
15. ENTIDADES
Neste setor, o economista pode atuar em sindicatos, associações, federações, confederações, conselhos e outras entidades, tanto de empregados como de empregadores. Neste caso, a atividade do profissional de economia vai ajudar na orientação política da instituição, o que faz com que esta atividade seja bastante significativa nas entidades de classes. Como a maioria dos sindicatos ainda é carente de banco de dados, biblioteca e centros de documentação, este é um campo em potencial.
âmbito macroeconômico: O economista tem a função de dimensionar e interpretar a atividade do setor no qual trabalha dentro do contexto produtivo. A intenção é fornecer às lideranças estudos voltados para a valorização das empresas associadas a essa entidade dentro do cenário econômico do País. Ele também elabora documentos a serem encaminhados à classe política e subsidia pronunciamentos da diretoria da entidade em seminários ou na imprensa.
âmbito microeconômico: Aqui o economista orienta empresas sobre os reflexos de medidas econômicas nos negócios. Entre suas atividades estão a sugestão de formas mais adequadas de gerenciamento e a implantação de programas de controle de qualidade dos produtos.
16. CONSULTORIA EM FUSÃO, AQUISIÇÃO E INCORPORAÇÃO DE EMPRESAS E PLANO DE RECUPERAÇÃO
Nestes três aspectos, o economista pode avaliar economicamente os empreendimentos, compreendendo a análise do ativo e passivo, da rentabilidade, das perspectivas de lucros futuros. Outro ponto a ser analisado pelo profissional que trabalha com consultoria em aquisição, fusão e incorporação é o fluxo de caixa da organização, proporcionando com isto, uma capacidade de avaliação das empresas envolvidas. O mercado de trabalho é bem promissor, mas é restrito aos economistas com esta especialidade. Também, conforme a nova legislação da Lei nº 11.101/2005, Lei de Falências Recuperação Judicial e Extrajudicial, o Economista pode atuar junto a elaboração do plano de recuperação judicial e extrajudicial das organizações em situação de crise econômico-financeira empresa com problemas.
17. RECÁLCULO DE CONTRATOS
Os altos juros praticados na economia e o sistema bancário criaram diversos tipos de taxas, seja nos contratos de financiamento ou de empréstimos. É aí que entra o economista desta área, com a função de analisar os contratos, que passaram a ter mais erros e cálculos equivocados.
Cabe a este profissional recalcular os contratos, seja para pessoas físicas ou jurídicas. Com conhecimento já adquirido em matemática financeira, o economista deve realizar auditagem de contas, conferir dados e estar apto para interpretar vários tipos de contratos, como habitacional, comercial, empréstimos industriais e rurais, bancários, leasing. Outra função que ele tem é rever contratos antigos, que foram firmados em outra conjuntura econômica.
18. DIVERSAS ASSESSORIAS ECONÔMICAS
Trabalhando com assessorias econômicas diversas, o economista analisa e propõe medidas econômico-financeiras redirecionadas. Seja nas empresas, órgãos públicos ou outras entidades, o profissional de Economia contribui para o aumento da participação no mercado e para a melhora da rentabilidade.
Entre as funções do economista neste setor estão a análise de curto prazo sobre questões como o comportamento das taxas de câmbio e de juros, quais os melhores investimentos no mercado financeiro, o custo do hot money e outros. Além de todas estas ações, o trabalho neste campo também inclui a elaboração de boletins de conjuntura, com textos que interpretam os fatos econômicos.
19. ESTUDO E ORIENTAÇÃO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE NOVAS EMPRESAS
Neste trabalho, o economista faz o planejamento e reestruturação organizacional, desenvolvimento de projetos de financiamentos, pareceres técnico-judiciais, estudos de viabilidade econômico-financeira de projetos em geral. A metodologia de trabalho deve ser, em todos os campos de atuação, vivencial e participativa. Esta metodologia privilegia a criação de situações empresariais corriqueiras de forma que as pessoas possam experimentar as mais variadas ações sem, contudo, arriscar o futuro.
Outras funções do profissional que trabalha nesta área são: avaliação econômico-financeira e assessoria em processos de aquisição, alienação e fusão de empresas; privatização; reestruturação de passivos, identificando as estruturas financeiras e buscando as fontes de recursos; definição de políticas de treinamento.
O trabalho do economista neste campo compreende também o acompanhamento constante às empresas-clientes, através de relatórios de desempenho, onde se analisam as áreas de vendas, de produção, a origem e aplicação de recursos do mês e do exercício, além da política de estoques, auditoria financeira mensal, dentre outras avaliações. É através destas análises que a empresa-cliente é assessorada e pode, então, planejar e fazer todos os ajustes necessários.
20. DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO ECONÔMICO
O economista estabelece objetivos e metas de crescimento econômico para provocar o desenvolvimento socioeconômico. Este é um processo de longo prazo, mas que vai gerar mudanças estruturais nos campos econômicos, sociais, político e até cultural. O profissional, além de dar enfoque econômico, preocupa-se com os aspectos qualitativos, contribuindo para a melhoria do padrão de vida da população.
No setor privado, o economista estabelece metas a serem alcançadas pela empresa e, desta forma, medidas para implementar tais objetivos. Ou seja, ele elabora o planejamento estratégico empresarial, através de estudos relacionados com a microeconomia. O trabalho exige ainda que se conheça os ambientes internos e externos da empresa ou entidade.
Entre as áreas de atuação estão: políticas tributárias, agrária e agrícola, desenvolvimento rural e industrial, comércio exterior.
21. ELABORAÇÃO DE PROJETOS
A função do economista neste setor consiste em elaborar trabalhos econômico-financeiros visando obter recursos de médio e longo prazos junto a entidades financeiras nacionais e estrangeiras. Assim, a entidade pública ou privada pode implementar um novo empreendimento, seja para produzir bens ou ofertar serviços.
Os projetos também podem ser de ampliação, modernização, relocalização ou criação de novas linhas de produção em empreendimentos já existentes. Neste caso, o economista trabalha com um roteiro, já elaborado pelo órgão financiador. No entanto, ele continua responsável pelos estudos econômico-financeiros, sendo que estes são elaborados conforme roteiros fornecidos pela entidade financiadora.
22. ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS/ECONOMIA ECOLÓGICA
Esta é uma área nova, mas em ascensão, na medida em que o meio ambiente, modernamente, é um bem econômico e ao mesmo tempo um bem público. Consequentemente, as políticas públicas referentes à poluição e aos recursos naturais, até agora baseadas exclusivamente em normas jurídicas, irão incorporando cada vez mais o instrumental econômico, tal como ocorre no mundo desenvolvido. Nesta área, o economista pode atuar tanto na esfera privada, quanto na pública, desde que se disponha a trabalhar interdisciplinarmente: elaboração de Estudos de Impacto Ambiental (EIAs) e respectivos Relatórios de Impacto Ambiental (RIMAs), estudos para o zoneamento econômico ecológico, Planos de Gerenciamento de Bacias hidrográficas, trabalhos em Agências de Bacia, assessoramento e participação em Comitês de Bacia, elaboração de projetos na área ambiental financiáveis pelos Fundos Setoriais, ora em implantação, elaboração de esquemas e sistemas tarifários para a cobrança de recursos ambientais (especialmente recursos hídricos), eco-finanças, estudos econômicos relativos a recursos energéticos e minerais, departamentos federais/estaduais/municipais de planejamento/fiscalização na esfera ambiental, etc.
23. ECONOMIA COMPORTAMENTAL
É uma área relativamente nova, que conjuga a economia, o desenvolvimento teóricos e descobertas empíricas no campo da psicologia, da neurociência e de outras ciências sociais que tem despertado grande interesse dos economistas. Se propõe a entender as decisões individuais dos agentes econômicos no mercado a partir das influências psicológicas, emocionais, conscientes e inconscientes que afetam o ser humano em suas escolhas. O método experimental é a ferramenta mais utilizada pelos economistas comportamentais em sua investigação empírica sobre os desvios em relação à ação racional.
24. CONSULTORIA POLÍTICA
Atividade tem a missão de ajudar a conseguir fundos para as campanhas políticas dos candidatos, criar uma imagem convincente, desenvolver as propostas políticas e planos de governo e entrega-las aos eleitores de maneira efetiva do ponto de vista político. Consultor Político, atuando no assessoramento direto de políticos para as análises das questões que relacionam a conjuntura econômica e das políticas públicas encaminhadas, contribuindo com estudos e pareceres técnicos.
25. ADMINISTRADOR JUDICIAL
De acordo a Nova Lei de Falências, Recuperação Judicial e Extrajudicial, identificado pelo nº 11.101/2005, que passou a vigorar, o Economista pode atuar como Administrador Judicial das organizações com problemas econômico-financeiro, que indicado por um juiz passam a atuar junto às empresas em processo de recuperação judicial ou processo de falência.
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