Atento aos cargos estratégicos de economia do estado de Goiás, o Conselho Regional de Economia do Estado de Goiás (CORECON-GO), representado por seu presidente, André Braga, recebeu na manhã de sexta-feira (19), os pesquisadores de carreira Guilherme Resende Oliveira e Sérgio Borges Fonseca Júnior, do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) – atualmente em outros órgãos do Estado. Durante a reunião, os economistas relataram preocupações em relação a cargos técnicos e notórios no IMB, além da independência do Instituto, fortalecimento de pesquisas no Estado e eventuais parcerias de trabalho.
Com a pauta: mudança de gestão do governo de Goiás em 2019, os economistas pesquisadores do IMB: Guilherme Resende Oliveira, que é Doutor em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e Sérgio Borges Fonseca Júnior, que é Mestre em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), se reuniram com o presidente do CORECON-GO, André Braga, para que a autarquia apoie o Instituto em relação às indicações para cargos de direção e gerência, uma vez que atualmente não há critérios técnicos na seleção.
De acordo com os profissionais, para uma melhor atuação dos economistas no IMB, é necessário ter visão técnica e ser especialista em pesquisas. “Temos que ficar atentos aos cargos estratégicos de economia no Estado, pois esses resultados afetam diretamente na qualidade do serviço prestado ao cidadão e à administração pública. É indispensável também que tenham um conhecimento aprofundado das áreas de interesses do Instituto que vão além da Economia, Estatística, Sociologia e Geografia”, destacou Guilherme.
Posição
O CORECON-GO é apartidário, e, em prol do economista, no que o presidente da autarquia afirmou que estará atento e cobrará do Governo a responsabilidade de colocar especialistas técnicos nos devidos órgãos e institutos que realmente necessitam desses profissionais capacitados.
Com o apoio do CORECON-GO, o IMB espera avançar na luta pela independência para a realização de pesquisas, o que implica na melhora dos pareceres econômicos. “É necessário melhorar os trabalhos do Instituto, que tem um grande potencial a ser atingido. Com o apoio e estreitamento da relação, conseguiremos”, afirma Guilherme Resende.
Independência e parceria
Outra reivindicação dos economistas para o IMB, é o Plano de Cargo de Salário – em que afirmam que no Instituto não existe nenhum projeto de carreira, e isso consequentemente desmotiva os profissionais que ali trabalham. “Não se sentem motivados para lutar por melhorias”, lamentou Sérgio Borges.
Ao finalizar a reunião, os economistas firmaram um maior estreitamento entre o Instituto e o CORECON-GO com a divulgação de dados, indicadores e projeção de cursos técnicos.