Por que há eleições todos os anos?
Entender o sistema de mandatos é essencial.
Nos próximos dias 30 e 31 de outubro, teremos a realização das eleições dos Conselhos Regionais de Economia, um momento crucial para a comunidade econômica. Durante esses dois dias, os economistas terão a responsabilidade de eleger os novos conselheiros regionais que irão liderar e representar a classe nos próximos 03 anos. Além disso, também serão escolhidos os delegados que desempenharão um papel fundamental na eleição do Cofecon, trazendo as vozes e perspectivas regionais para o âmbito nacional. Para garantir que todos tenham a chance de participar, a votação será conduzida por meio do site votaeconomista.org.br, que já está ativo e disponível para acesso. O processo de votação terá início pontualmente às 8 horas do dia 30 de outubro e será encerrado às 20 horas do dia 31. É importante ressaltar que o direito de votar e ser votado será assegurado a todos os economistas que estejam em dia com suas anuidades. É fundamental que cada membro da nossa comunidade esteja informado e engajado nesse processo. Portanto, convidamos você a acompanhar de perto nosso perfil, onde compartilharemos informações relevantes para que você possa compreender em detalhes essa importante etapa para a economia regional e nacional. Juntos, fortaleceremos nossa classe e contribuiremos para um futuro econômico sólido e promissor.
O Prêmio Paul Singer de Boas Práticas Acadêmicas, uma colaboração entre o Cofecon e o Instituto Paul Singer, promove o incentivo à economia solidária por meio de projetos de extensão, especialmente em incubadoras universitárias. Para Teresinha de Jesus Ferreira da Silva, conselheira e coordenadora do Grupo de Trabalho de Responsabilidade Social e Economia Solidária do Cofecon, essa iniciativa desempenha um papel vital no fortalecimento da economia solidária. Ela destaca que ao divulgar empreendimentos que estão transformando a realidade local, promovendo inclusão dos mais vulneráveis, respeitando o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, o prêmio reconhece ainda as iniciativas universitárias, onde os futuros economistas do país estão envolvidos. Denise Kassama, membro do GT, expressa que o projeto, embora já existisse há algum tempo, ganhou maior relevância no último ano. Ela salienta que ter um prêmio com o nome do renomado Paul Singer é motivo de orgulho e representa uma oportunidade para apresentar projetos que amenizem os impactos do desemprego causado pelo fechamento de várias empresas durante a pandemia. Os trabalhos inscritos podem envolver até seis participantes, sendo pelo menos metade deles estudantes de Economia, além de até dois coordenadores profissionais, com pelo menos um sendo economista registrado no respectivo Conselho Regional de Economia. As inscrições serão realizadas eletronicamente através do site do Cofecon. No total, serão distribuídos R$ 10 mil em prêmios. As inscrições podem ser feitas até o dia 31/08 (quinta-feira), através do site: https://cofecon.org.br/premiopaulsinger/
*José Luiz Miranda No Artigo “Economia: Um olhar político sobre os seus conceitos e fundamentos” enfatizamos o pensamento econômico contemporâneo. Ele é caracterizado pela busca de novos parâmetros, como, por exemplo, a busca de soluções para o desnorteio provocado pela crise financeira de 2008, que ocorreu como consequência de acentuadas operações especulativa no Sistema Financeiro Norte-americano. Nesse contexto, no Brasil, não podem ser ignorados os efeitos decorrentes da rápida urbanização ocorrida a partir da década de 1950, das alterações na estrutura produtiva convencional, da acentuada concentração das atividades econômicas e populacionais nos grandes e médios centros urbanos estimulando o surgimento de variadas demandas sociais. Diante de todo esse quadro a Economia, enquanto Ciência Humana Aplicada está presente na vida de todas as pessoas, a sua razão de ser, é buscar alternativas para atender as necessidades dos indivíduos e das organizações. Entra em cena assim a economia real cuja sua origem primária reside naquilo que é conhecido como necessidades individuais que, associadas às motivações, dão origem às demandas sociais, internas e externas que, por sua vez, impulsionam o processo de geração de bens e serviços. As necessidades individuais Em um sentido empírico as necessidades são conceituadas como a sensação da falta. Das múltiplas classificações disponíveis na literatura sobre as necessidades individuais, a Teoria de Maslow (1943) é uma daquelas mais conhecidas. Para Maslow, as necessidades individuais aparecem de forma sucessiva sendo agrupadas em cinco escalas piramidais: Necessidades Fisiológicas (relacionadas à sobrevivência do indivíduo), Segurança (quando as necessidades fisiológicas estão satisfeitas), Sociais (quando o indivíduo se relaciona com outros), Políticas (ter autorrespeito e apreço pelos outros) e autorrealização (atingidas após todas as necessidades anteriores). As motivações Observada na teoria de Maslow a satisfação das necessidades pessoais somente pode se concretizar se houver interesse do indivíduo de forma ativa em buscar os meios e recursos possíveis para satisfazê-las. No campo motivacional, se identifica que o indivíduo tem uma natureza própria na qual a motivação o levaria a se autodeterminar. Essa concepção, que se aproxima do pensamento Immanuel Kant expressa na obra Crítica da Razão Pura (1784) – onde admite a influência de fatores que condiciona à racionalidade. Nesse aspecto, com raríssimas exceções, a vida de qualquer indivíduo é modelada pela busca contínua da inserção social. Sob essa ótica estudos comportamentais mais recentes dizem que existem modalidades básicas de motivações a motivação voluntária (iniciativa do próprio indivíduo) e a motivação induzida (age sobre o indivíduo). Ocorre que em situações extremadas e contrariando em parte a tese defendida por Kant, a motivação induzida pode neutralizar a racionalidade do indivíduo. Para Bauman Zygmunt, com enfoque mais psicanalítico, existe uma sutil e gradativa transformação dos consumidores em mercadorias. Esse desatino é denominado pela Ciência como oniomania onde se confunde o “ser” com o “ter” e no qual a felicidade depende da quantidade de coisas que se pode comprar. Aqui cabe a ressalva de que a aquisição de um bem ou serviço é um ato legal, porém, deve ser realizado dentro de parâmetros que estabeleçam direitos. As demandas sociais Essa dinamização do processo ocorre na medida em que são desenvolvidos mecanismos destinados a atender as variadas demandas sociais. De acordo com a Literatura Econômica, esses mecanismos são desenvolvidos pelos denominados agentes econômicos no exercício das suas atividades econômicas. O processo de geração de bens e serviços dinamizados pelas demandas sociais traz benefícios para o conjunto da sociedade. Nesse contexto, o setor privado da economia tem buscado intensamente a modernização. Todavia, esse mesmo comportamento ainda não alcançou a sua plenitude no setor público não tendo efetivação nas políticas públicas, o que vem gerando grandes e novas demandas sociais cada vez mais emergentes. José Luiz Miranda – Economista. Mestre em Desenvolvimento Regional com ênfase em Políticas Públicas. Especialização em Análise de Investimentos. Gestão Empresarial. Possui Qualificações complementares em Project Finance e Gestão Estratégica (AMANA-KEY/SP). Gerente aposentado da Caixa Econômica Federal, onde atuou em equipes que participaram em atividades estratégicas junto ao Governo Federal, notadamente em projetos relacionados à Reestruturação da Dívida Pública da União (1997) e à Reestruturação do Sistema Financeiro Nacional – PROER (1995/1996), ambos decorrentes da implantação do Plano de Estabilização Monetária. Eventualmente exerce atividades de Perito e Assistente Técnico na Área de Economia e Finanças
*Fayda Keilla Silva Pinto A desigualdade social é um fenômeno presente em diversas regiões do mundo, incluindo o Brasil. A compreensão dos determinantes e consequências da desigualdade é fundamental para a formulação de políticas públicas eficazes e para o avanço do desenvolvimento socioeconômico. Nesse contexto todo, este artigo concentra-se na análise da desigualdade social na cidade goiana de Piracanjuba, explorando suas causas e impactos na comunidade local. Para realizar esta análise, foram coletados dados socioeconômicos relevantes, como renda, educação, saúde e acesso a serviços básicos, de fontes confiáveis, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e outras instituições locais. Além disso, foram utilizados indicadores de desigualdade, como o coeficiente de Gini e o índice de desenvolvimento humano (IDH), para medir e comparar a desigualdade social em Piracanjuba com outras regiões. A análise dos dados revelou que Piracanjuba enfrenta desafios significativos. A distribuição de renda é desigual, com uma parcela considerável da população vivendo abaixo da linha de pobreza. Além disso, existem disparidades educacionais e de acesso à saúde entre as diferentes camadas sociais. A falta de infraestrutura adequada e a limitada oferta de empregos de qualidade também contribuem para a perpetuação da desigualdade. Seguindo, a desigualdade social que afeta o município, que tem um índice Gini de 0,47, indicando uma alta concentração de renda. As causas e as consequências dessa situação para o desenvolvimento econômico e social da cidade, que tem 33,3% da população com rendimento nominal mensal per capita de até meio salário-mínimo e 1,45% das famílias sem canalização de água no domicílio, propriedade ou terreno. O município de Piracanjuba possui 10 domicílios sujeitos a risco de inundação segundo o SNIS (2020). De 1996 a 2020, foram registradas 75 mortes por Doenças Relacionadas ao Saneamento Inadequado (DRSAI). Em 2020, foram registradas 5 mortes segundo o DataSUS/SIM. Além do que 1,45% das famílias não possuem canalização de água no domicílio, propriedade ou terreno segundo o IBGE/Censo 2010 (Amostra). O município possui 10 domicílios sujeitos a risco de inundação. A desigualdade social em Piracanjuba pode ser atribuída a diversos fatores inter-relacionados. A falta de investimentos em educação e capacitação profissional limita as oportunidades de ascensão social para os mais desfavorecidos. Intensifica a informalidade do mercado de trabalho e mais dificuldades de acessos a melhores condições de acesso desde a saúde, ao bem-estar. Além disso, a concentração de terras e recursos nas mãos de poucos atua como um obstáculo para diminuir essa desigualdade. Fayda Keilla Silva Pinto – Economista. Perita Judicial e Extrajudicial em Perícia Financeira, Perícia Bancária, Perícia em Recuperação de Empresas e Falência. Assistente Técnica Extrajudicial. Assessora Financeira para empresas. Consultora Financeira e Empresarial. Avaliadora de Empresas. Pós-graduanda em Perícia Econômica e Financeira, Perícia Contábil, na Faceminas.
“Desenvolvimento Econômico Sustentável: Como a tecnologia e a criatividade podem impulsionar a economia?” – esse é o tema do Encontro dos Economistas da Região Centro-Oeste (Eneoeste). O evento acontece nos dias 6 e 7 de julho e é aberto para toda a comunidade Por Amanda Costa O Conselho Regional de Economia de Goiás (Corecon-Go) sedia a 13ª edição do Eneoeste. O encontro acontece no auditório da Assembleia Legislativa (Alego), do dia 6 ao dia 7/7 e tem gerado uma grande expectativa entre os economistas. Além do Corecon-Go, participam os Conselhos de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. A entrada é gratuita, caso queira obter o certificado de participação basta fazer a inscrição pelo formulário. O objetivo do evento é propor um debate sobre economia com diversos públicos. Nesta edição, a pauta será inovação e tecnologia e como elas podem ser utilizadas para promoverem o desenvolvimento econômico sustentável. A proposta é gerar conhecimentos sobre um crescimento econômico que leve em consideração a proteção ambiental, a justiça social e o bem-estar das comunidades do Centro-Oeste. A presidente do Corecon-GO, Kerssia Kamenach, destaca que o Eneoeste é um evento muito importante. “Esperamos receber economistas, estudantes, empresários e o setor público para discutirmos juntos, como podemos contribuir para um desenvolvimento econômico sustentável. Afinal de contas, os recursos são escassos e a gente precisa alocá-los de uma forma mais eficiente.” Segundo a palestrante, Ana Luiza Souza Mendes, o Eneoeste promove o compartilhamento de diagnósticos importantes de problemas, que afligem o setor produtivo. “Os investimentos em novas tecnologias voltadas para o desenvolvimento sustentável têm o potencial de dinamizar a economia, promovendo o crescimento de novos mercados, como o das energias renováveis, da reciclagem e do aproveitamento sustentável dos recursos naturais”, completa. Programação A abertura do Eneoeste acontece quinta-feira (6/7), às 9h com a palestra “Inovação e Desenvolvimento Econômico Sustentável”, com a palestrante Marina Honório de Souza Szapiro. Às 14h, terá uma mesa redonda sobre a importância do Fundo Constitucional com César Augusto Sotkeviciene e Gustavo de Castro Silva. Às 15h30, a palestra “Novo Desenvolvimentismo Verde”, com José Luís Oreiro e Edson Alves Novaes. Para fechar, os palestrantes Ricardo Senna; Guilherme Resende e o Deputado Virmondes Cruvinel vão tratar de desenvolvimento sustentável e políticas públicas. Na sexta-feira (7/7), as discussões começam a partir das 8h30 com a palestra “Desenvolvimento econômico: como o setor energético contribui” com Ana Luiza Souza Mendes e Rubens Filet. Em seguida, às 10h o tema será voltado para inovação e cooperação empresarial com os palestrantes Lauro Chaves Neto e João Carlos Gouveia. Às 14h, os palestrantes Antonio Corrêa de Lacerda e Cláudio Henrique vão falar sobre os desafios no setor industrial voltados para o desenvolvimento econômico sustentável. O encerramento do evento será com a mesa redonda composta por Fernando Tadeus de Miranda Borges, Kerssia Preda Kamenach, Hudson Garcia da Silva, Jose Luiz Pagnussat e Evaldo Silva. Às 16h, eles vão tratar da responsabilidade do economista no desenvolvimento econômico do Centro-Oeste. CONFIRA: Vídeo Informático Edições anteriores
Esse artigo é dedicado a enfatizar a importância da interação entre os Sistemas Político, Jurídico e Econômico no âmbito de uma sociedade, o que serve de subsídio para analisar os variados fenômenos econômicos associados ao processo de geração de bens e serviços destinados ao atendimento das variadas demandas sociais que se apresentam no cenário contemporâneo. * José Luiz Miranda A abordagem realizada não obedece a um profundo rigor técnico que é inerente aos pesquisadores e especialistas de cada área específica do conhecimento, sejam estes historiadores, sociólogos, antropólogos, cientistas políticos e profissionais do direito e de outras áreas correlacionadas, os quais dispõem de instrumentos teóricos específicos que lhes permitem a realização de estudos de maior consistência e abrangência. No que tange ao conceito de sociedade este tem sido objeto de variados estudos epistemológicos realizados por diversos pensadores que, desde a antiguidade clássica na esfera ocidental e na esfera oriental, se dedicaram a buscar entender e interpretar o comportamento de um indivíduo em uma sociedade. Na antiguidade a ênfase era a cultura greco-romana que tinha como ponto de apoio o dogma de que as relações deveriam estar em conformidade com as leis da natureza a partir de um entrelaçamento entre o direito e a moral sendo que esta relação seria validada pelos deuses a partir do conceito de cosmos. Na Idade Média ocidental houve a eclosão do dogmatismo religioso advindo da igreja católica que dava ênfase ao princípio de que nenhuma lei social poderia contrariar a moralidade religiosa de Deus, princípio este que predominou por aproximadamente um milênio até o advento do Renascimento no Século XV, da Reforma Protestante no Século XVI e outros movimentos posteriores que adquiriram maior celeridade a partir dos Séculos XVIII com o Iluminismo e nos Séculos XIX, XX e XXI com o advento da ciência, das pesquisas e da tecnologia estimulando novas formas de ver o mundo, todos revelando o ser humano como um sujeito transformador da sociedade e não mais um ente passivo e submisso à vontade de um Deus. A literatura mundial apresenta uma ampla variedade de estudos e pesquisas com temas relacionados à sociedade sob, diversas óticas e percepções que compõe um amplo acervo disponível ao grande público de forma impressa, digitalizada e até interativa em através de diversos canais de comunicação, notadamente aqueles vinculados a centros de pesquisa nacionais e internacionais. Isso permite a qualquer leitor conhecer um número infinito de ensaios cuja motivação inicial para uma leitura mais aprofundada pode vir pelo acesso a sinopses bem elaboradas e de qualidade que podem ser vistas como uma porta de entrada que estimula à formação das suas próprias reflexões de forma autônoma e independente. Ressalta-se, porém, que para a compreensão mais crítica do propósito de cada trabalho é recomendável que antecipadamente o leitor conheça a biografia do autor e se este possui uma característica mais religiosa, mais humanista, mais filosófica ou segue uma linha mais neutra ou equânime entre essas características. Também é recomendável observar aspectos políticos, culturais e institucionais predominantes em cada momento e ter em mente que todo o estudioso e pesquisador é um ser humano da sua época dotado das suas próprias experiências e expectativas. Apenas a título de ilustração são apresentados alguns autores que através das suas obras se dedicaram entender e interpretar o comportamento de um indivíduo no âmbito de uma sociedade. Essa seleção busca obedecer a uma sequência cronológica onde se destaca apenas, entre muitas, uma obra por autor como referência. Essa relação de nenhuma forma minimiza a importância de outros autores não mencionados. Dentre a vastidão de ensaios disponíveis são relevantes as contribuições de Lao Tse (Tao te Ching), Confúcio (Estratégias de Liderança), Platão (A República), Aristóteles (Constituição Ateniense), Cícero (De Officiis), Santo Agostinho (Sobre o Livre Arbítrio), São Tomás de Aquino (Virtudes Morais), Erasmo de Roterdã (Diálogo Ciceroniano) Nicolau Maquiavel (O Príncipe), Thomas Morus (Utopia), Montesquieu (O Espírito das Leis), Voltaire (Tratado sobre a Tolerância), René Descartes (Discurso do Método), Jean-Jacques Rousseau (O Contrato Social: Princípios do Direito Político), Immanuel Kant (Crítica da Razão Pura) John Locke (Segundo Tratado sobre Governo), Karl Marx (Para a Crítica da Economia Política), Augusto Comte (Sistema da Política Positivista), Emilie Durkheim (Da Divisão do Trabalho Social), Max Weber (Economia e Sociedade). No Brasil, pensadores como Sergio Buarque de Holanda (Raízes do Brasil), José Honório Rodrigues (História da História do Brasil), Caio Prado Junior (Formação do Brasil Contemporâneo), Mário Wagner Vieira (Sistema Administrativo Brasileiro 1930-1950), Raimundo Faoro (Os Donos do Poder) e Florestan Fernandes (Sociedade de Classes e Subdesenvolvimento) são autores que se dedicaram ao estudo do comportamento da sociedade buscando, a partir de uma abordagem científica, e estimular o revisionismo de conceitos que ainda se faziam presentes na cultura nacional, tais como, a concentração agrária e de renda, o patrimonialismo e o comportamento escravagista. Depois de quase 100 anos de publicação das obras e muito embora o País tenha se modernizado economicamente e sujeito a uma forte presença de um processo de urbanização, adentrando na segunda década do Século 21 alguns dos conceitos destacados por aqueles autores ainda persistem, porém, adquirindo uma nova roupagem. Essa herança ainda é um grande desafio para que o país possa se alinhar ao lado das grandes nações de relevância mundial. Sob uma ótima mais contemporânea, a partir variados conceitos expressos por diversos pensadores que incorporam suas contribuições decorrentes das suas próprias reflexões associados à recente presença da tecnologia da informação e das redes virtuais de comunicação (redes sociais), a sociedade ou organização social deve ser interpretada como um espaço dinâmico dotado de um conjunto de sistemas interrelacionados que são estruturados sobre uma base institucional sujeita a uma hierarquia de valores, de leis, de tradições e de elementos de ordem histórica e cultural. Nesse espaço os seus membros da sociedade, também denominados de indivíduos, repartem as suas atividades, os seus compromissos, as suas responsabilidades, as suas expectativas, os seus sentimentos e a própria capacidade de estabelecer juízos de valor. Esse processo permite o desenvolvimento de variadas formas de relacionamento com objetivos próprios estimulando, assim, ações…
Júlia Carmo O governo federal anunciou nesta segunda-feira (5) os detalhes do Desenrola – programa que propõe o perdão de dívidas de até R$ 100 e a renegociação de débitos de até R$ 5 mil como forma de diminuir o número de famílias inadimplentes no país. A medida foi uma promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a corrida eleitoral. Segundo o Ministério da Fazenda, a expectativa é que cerca de 70 milhões de pessoas possam ser alcançadas com a iniciativa. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad o programa só deve ter início em julho, quando os credores devem se cadastrar em uma plataforma e manifestar os descontos que se propõem a dar para a renegociação dessas dívidas. A escolha de quais credores terão garantia de recebimento por parte do Fundo de Garantia de Operações (FGO) – uma das contrapartidas oferecidas pelo programa –, no entanto, será do governo. Essa decisão virá por meio de leilões: segundo o ministro, aqueles que oferecerem o maior desconto terão a maior chance de serem escolhidos. O programa vai beneficiar famílias que tenham dívidas cadastradas até 31 de dezembro de 2022 e que ganhem, no máximo, dois salários mínimos. Vale pontuar, no entanto, que não serão todas as pessoas inadimplentes que terão as dívidas perdoadas ou que poderão renegociar débitos com as regras colocadas pelo Desenrola – isso ainda depende de quais credores optarão em aderir ao programa e de quanto será o desconto que eles estarão dispostos a conceder. “O programa depende da adesão dos credores, uma vez que a dívida é privada, mas entendemos que muitos vão querer participar do programa, dando bons descontos, justamente em virtude da liquidez que vão ter porque vai ter garantia do Tesouro”, afirmou Haddad, na segunda-feira, ao anunciar a iniciativa. Nesse caso, o governo vai oferecer às instituições uma garantia por meio do FGO – um fundo que contém recursos do Tesouro Nacional e que é voltado para garantir parte do risco de empréstimos e financiamentos. Assim, a ideia é que o próprio fundo arque com as parcelas negociadas caso o cliente eventualmente pare de pagar.
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