Quem pode votar nas eleições 2023?
Todos os economistas registrados no Conselho Regional de Economia de Goiás que estejam em dia com o pagamento das anuidades
Todos os economistas registrados no Conselho Regional de Economia de Goiás que estejam em dia com o pagamento das anuidades
A atuação dos conselheiros regionais tem um impacto direto na sua vida como economista.
Nas eleições dos Conselhos Regionais de Economia, a sua decisão é feita ao optar por chapas.
Nos próximos dias 30 e 31 de outubro, teremos a realização das eleições dos Conselhos Regionais de Economia, um momento crucial para a comunidade econômica. Durante esses dois dias, os economistas terão a responsabilidade de eleger os novos conselheiros regionais que irão liderar e representar a classe nos próximos 03 anos. Além disso, também serão escolhidos os delegados que desempenharão um papel fundamental na eleição do Cofecon, trazendo as vozes e perspectivas regionais para o âmbito nacional. Para garantir que todos tenham a chance de participar, a votação será conduzida por meio do site votaeconomista.org.br, que já está ativo e disponível para acesso. O processo de votação terá início pontualmente às 8 horas do dia 30 de outubro e será encerrado às 20 horas do dia 31. É importante ressaltar que o direito de votar e ser votado será assegurado a todos os economistas que estejam em dia com suas anuidades. É fundamental que cada membro da nossa comunidade esteja informado e engajado nesse processo. Portanto, convidamos você a acompanhar de perto nosso perfil, onde compartilharemos informações relevantes para que você possa compreender em detalhes essa importante etapa para a economia regional e nacional. Juntos, fortaleceremos nossa classe e contribuiremos para um futuro econômico sólido e promissor.
O Prêmio Paul Singer de Boas Práticas Acadêmicas, uma colaboração entre o Cofecon e o Instituto Paul Singer, promove o incentivo à economia solidária por meio de projetos de extensão, especialmente em incubadoras universitárias. Para Teresinha de Jesus Ferreira da Silva, conselheira e coordenadora do Grupo de Trabalho de Responsabilidade Social e Economia Solidária do Cofecon, essa iniciativa desempenha um papel vital no fortalecimento da economia solidária. Ela destaca que ao divulgar empreendimentos que estão transformando a realidade local, promovendo inclusão dos mais vulneráveis, respeitando o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, o prêmio reconhece ainda as iniciativas universitárias, onde os futuros economistas do país estão envolvidos. Denise Kassama, membro do GT, expressa que o projeto, embora já existisse há algum tempo, ganhou maior relevância no último ano. Ela salienta que ter um prêmio com o nome do renomado Paul Singer é motivo de orgulho e representa uma oportunidade para apresentar projetos que amenizem os impactos do desemprego causado pelo fechamento de várias empresas durante a pandemia. Os trabalhos inscritos podem envolver até seis participantes, sendo pelo menos metade deles estudantes de Economia, além de até dois coordenadores profissionais, com pelo menos um sendo economista registrado no respectivo Conselho Regional de Economia. As inscrições serão realizadas eletronicamente através do site do Cofecon. No total, serão distribuídos R$ 10 mil em prêmios. As inscrições podem ser feitas até o dia 31/08 (quinta-feira), através do site: https://cofecon.org.br/premiopaulsinger/
*José Luiz Miranda No Artigo “Economia: Um olhar político sobre os seus conceitos e fundamentos” enfatizamos o pensamento econômico contemporâneo. Ele é caracterizado pela busca de novos parâmetros, como, por exemplo, a busca de soluções para o desnorteio provocado pela crise financeira de 2008, que ocorreu como consequência de acentuadas operações especulativa no Sistema Financeiro Norte-americano. Nesse contexto, no Brasil, não podem ser ignorados os efeitos decorrentes da rápida urbanização ocorrida a partir da década de 1950, das alterações na estrutura produtiva convencional, da acentuada concentração das atividades econômicas e populacionais nos grandes e médios centros urbanos estimulando o surgimento de variadas demandas sociais. Diante de todo esse quadro a Economia, enquanto Ciência Humana Aplicada está presente na vida de todas as pessoas, a sua razão de ser, é buscar alternativas para atender as necessidades dos indivíduos e das organizações. Entra em cena assim a economia real cuja sua origem primária reside naquilo que é conhecido como necessidades individuais que, associadas às motivações, dão origem às demandas sociais, internas e externas que, por sua vez, impulsionam o processo de geração de bens e serviços. As necessidades individuais Em um sentido empírico as necessidades são conceituadas como a sensação da falta. Das múltiplas classificações disponíveis na literatura sobre as necessidades individuais, a Teoria de Maslow (1943) é uma daquelas mais conhecidas. Para Maslow, as necessidades individuais aparecem de forma sucessiva sendo agrupadas em cinco escalas piramidais: Necessidades Fisiológicas (relacionadas à sobrevivência do indivíduo), Segurança (quando as necessidades fisiológicas estão satisfeitas), Sociais (quando o indivíduo se relaciona com outros), Políticas (ter autorrespeito e apreço pelos outros) e autorrealização (atingidas após todas as necessidades anteriores). As motivações Observada na teoria de Maslow a satisfação das necessidades pessoais somente pode se concretizar se houver interesse do indivíduo de forma ativa em buscar os meios e recursos possíveis para satisfazê-las. No campo motivacional, se identifica que o indivíduo tem uma natureza própria na qual a motivação o levaria a se autodeterminar. Essa concepção, que se aproxima do pensamento Immanuel Kant expressa na obra Crítica da Razão Pura (1784) – onde admite a influência de fatores que condiciona à racionalidade. Nesse aspecto, com raríssimas exceções, a vida de qualquer indivíduo é modelada pela busca contínua da inserção social. Sob essa ótica estudos comportamentais mais recentes dizem que existem modalidades básicas de motivações a motivação voluntária (iniciativa do próprio indivíduo) e a motivação induzida (age sobre o indivíduo). Ocorre que em situações extremadas e contrariando em parte a tese defendida por Kant, a motivação induzida pode neutralizar a racionalidade do indivíduo. Para Bauman Zygmunt, com enfoque mais psicanalítico, existe uma sutil e gradativa transformação dos consumidores em mercadorias. Esse desatino é denominado pela Ciência como oniomania onde se confunde o “ser” com o “ter” e no qual a felicidade depende da quantidade de coisas que se pode comprar. Aqui cabe a ressalva de que a aquisição de um bem ou serviço é um ato legal, porém, deve ser realizado dentro de parâmetros que estabeleçam direitos. As demandas sociais Essa dinamização do processo ocorre na medida em que são desenvolvidos mecanismos destinados a atender as variadas demandas sociais. De acordo com a Literatura Econômica, esses mecanismos são desenvolvidos pelos denominados agentes econômicos no exercício das suas atividades econômicas. O processo de geração de bens e serviços dinamizados pelas demandas sociais traz benefícios para o conjunto da sociedade. Nesse contexto, o setor privado da economia tem buscado intensamente a modernização. Todavia, esse mesmo comportamento ainda não alcançou a sua plenitude no setor público não tendo efetivação nas políticas públicas, o que vem gerando grandes e novas demandas sociais cada vez mais emergentes. José Luiz Miranda – Economista. Mestre em Desenvolvimento Regional com ênfase em Políticas Públicas. Especialização em Análise de Investimentos. Gestão Empresarial. Possui Qualificações complementares em Project Finance e Gestão Estratégica (AMANA-KEY/SP). Gerente aposentado da Caixa Econômica Federal, onde atuou em equipes que participaram em atividades estratégicas junto ao Governo Federal, notadamente em projetos relacionados à Reestruturação da Dívida Pública da União (1997) e à Reestruturação do Sistema Financeiro Nacional – PROER (1995/1996), ambos decorrentes da implantação do Plano de Estabilização Monetária. Eventualmente exerce atividades de Perito e Assistente Técnico na Área de Economia e Finanças
*Fayda Keilla Silva Pinto A desigualdade social é um fenômeno presente em diversas regiões do mundo, incluindo o Brasil. A compreensão dos determinantes e consequências da desigualdade é fundamental para a formulação de políticas públicas eficazes e para o avanço do desenvolvimento socioeconômico. Nesse contexto todo, este artigo concentra-se na análise da desigualdade social na cidade goiana de Piracanjuba, explorando suas causas e impactos na comunidade local. Para realizar esta análise, foram coletados dados socioeconômicos relevantes, como renda, educação, saúde e acesso a serviços básicos, de fontes confiáveis, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e outras instituições locais. Além disso, foram utilizados indicadores de desigualdade, como o coeficiente de Gini e o índice de desenvolvimento humano (IDH), para medir e comparar a desigualdade social em Piracanjuba com outras regiões. A análise dos dados revelou que Piracanjuba enfrenta desafios significativos. A distribuição de renda é desigual, com uma parcela considerável da população vivendo abaixo da linha de pobreza. Além disso, existem disparidades educacionais e de acesso à saúde entre as diferentes camadas sociais. A falta de infraestrutura adequada e a limitada oferta de empregos de qualidade também contribuem para a perpetuação da desigualdade. Seguindo, a desigualdade social que afeta o município, que tem um índice Gini de 0,47, indicando uma alta concentração de renda. As causas e as consequências dessa situação para o desenvolvimento econômico e social da cidade, que tem 33,3% da população com rendimento nominal mensal per capita de até meio salário-mínimo e 1,45% das famílias sem canalização de água no domicílio, propriedade ou terreno. O município de Piracanjuba possui 10 domicílios sujeitos a risco de inundação segundo o SNIS (2020). De 1996 a 2020, foram registradas 75 mortes por Doenças Relacionadas ao Saneamento Inadequado (DRSAI). Em 2020, foram registradas 5 mortes segundo o DataSUS/SIM. Além do que 1,45% das famílias não possuem canalização de água no domicílio, propriedade ou terreno segundo o IBGE/Censo 2010 (Amostra). O município possui 10 domicílios sujeitos a risco de inundação. A desigualdade social em Piracanjuba pode ser atribuída a diversos fatores inter-relacionados. A falta de investimentos em educação e capacitação profissional limita as oportunidades de ascensão social para os mais desfavorecidos. Intensifica a informalidade do mercado de trabalho e mais dificuldades de acessos a melhores condições de acesso desde a saúde, ao bem-estar. Além disso, a concentração de terras e recursos nas mãos de poucos atua como um obstáculo para diminuir essa desigualdade. Fayda Keilla Silva Pinto – Economista. Perita Judicial e Extrajudicial em Perícia Financeira, Perícia Bancária, Perícia em Recuperação de Empresas e Falência. Assistente Técnica Extrajudicial. Assessora Financeira para empresas. Consultora Financeira e Empresarial. Avaliadora de Empresas. Pós-graduanda em Perícia Econômica e Financeira, Perícia Contábil, na Faceminas.
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